The Raconteurs - Steady, As She Goes

The Raconteurs é uma banda americana de rock alternativo formada em 2005, em Detroit, cujos membros já eram conhecidos por outros projetos musicais, como The Greenhornes, Blanche e White Stripes.

O single Steady, as she goes é original do álbum Broken Boy Soldiers de 2006.

Embora Broken Boy Soldiers tenha sido taxado de "esquisito" (o que eu concordo em alguns aspectos) Steady, as she goes me chamou a atenção, que destaca como sempre, a voz arranhada e penetrante de Jack White.

Enquanto o White Stripes faz uso de um som cru e rasgado, privado de baixo e abundante em pancadas de bateria com riffs de guitarra bem definidos, os Raconteurs prezam mais pela tradição do blues, do ato de contar histórias ('raconteurs' em francês significa 'narradores'), mas não fogem da raia quando o assunto é contruir verdadeiras epopéias do rock.

Led Zeppelin IV

Setembro de 1968 nasce Led Zeppelin (na época com nome de The New Yardbirds), contava com Jimi Page, John Paul Jones, Rober Plant (sugerido para a banda por Terry Reid) e John Bonham, falecido em 1980, acarretando o fim da banda mais bem recebida e vendida do mundo, perdendo apenas para os Beatles. A banda nunca sofreu com mudanças ou saidas de membros, exceto a breve participação de Chris Dreja em The New Yardbirds, saindo precocemente para dar lugar à carreira de fotógrafo. O nome surgiu de um pronunciamento de Keith Moon e John Entwhistle ao pensarem em abandonar o The Who. O caso foi que a gravadora ouviu o demo produzido pelos músicos e disse: "é tão ruim que cairia como um balão de chumbo". A banda, então, tornou-se o Led Zeppelin, lançando um cd, anos depois, com o título - Led Zeppelin I. Apesar de ser julgado como heavy metal, os cds gravados por eles carregam pesadas influências de blues, jazz, folk e rock 'n roll. Sua primeira obra prima consistia em regravações, seus shows possuiam horas de interpretações de Elvis e Cochran e ainda sofriam com denuncias de plágio (muitas vezes verdadeiras, porém).

O segundo e terceiro cd do grupo não diferencia muito das raizes anteriores, mas seus métodos de produção vinham de maneiras inusitadas. Para a insatisfação de Page e sua "trupe", suas canções precisavam passar por adaptações para que as músicas chegassem aos rigorosos ouvidos do público. Whole Lotta love ( que apresenta grandes semelhanças com "You need Love", de Willie Dixon) foi editada pela Atlantic Records, assim como Immigrant Song e seu B-side Hey Hey what can i do. Escondendo-se em casas no país de gales, e com os protestos veementes da Atlantic surge Led Zeppelin III.

Sem nome, sem explicação e sem sentido, eis que surge led Zeppelin IV.

" Os catálogos da Atlantic Records costumam usar Four Symbols ( Quatro Símbolos) e The Fourth Album ( O Quarto Álbum). O guitarrista dos Led Zeppelin, Jimmy Page, frequentemente refere-se ao álbum em entrevistas como Led Zeppelin IV, enquanto que o vocalista Robert Plant designa-o de "o quarto álbum, mais nada". - Wikipedia

A primeira faixa, Black Dog, considerada pela Rolling Stone como a 294ª das 500 canções mais marcantes do século, tem a mesma guitarra inspirante de Immigant Song, sonora, incansável. The Battle of evermore tem influências da obra de J.R.R.Tolkien, O senhor dos Anéis, a qual descreve poeticamente (se é que tal feito não tenha sido alcançado por Tolkien) a busca do senhor da escuridão (Sauron) por poder e a incansável luta contra tal feito, e a futura vitória dos guerreiros da luz. Os instrumentais de Starway to heaven foram escritos (ao menos a sua primeira parte) na estadia deles em Bron-Yr-Aur (residência no país de gales), porém, só vieram a luz no quarto disco de Led. Incrivelmente não foi editada ou cortada pela Atlantic e se tornou a expressão máxima do que o Led Zeppelin era. Uma banda que misturava os ritmos melodramáticos e acústicos do violão de Page e a gaita de Plant.

O império do rock construído com dificuldade pelo Balão de chumbo não desmoronou, apenas deu um descanso para os incansáveis e incontroláveis fãs da banda. Com a morte do baterista, a mesma conheceu seu fim, entretanto, seu império continua de pé e seus imperadores firmes, seguindo caminhos diferentes, mas profundos e inconfundíveis, assim como foi e sempre será o Led Zeppelin.

1. "Black Dog"
2. "Rock and Roll"
3. "The Battle Of Evermore"
4. "Stairway to Heaven"

1. "Misty Mountain Hop"
2. "Four Sticks"
3. "Going To California"
4. "When The Levee Breaks"

CSNY

Déjà Vu - CSNY

Um dos álbuns mais esperados da década de 70, reunia o trio formado por David Crosby (ex-Byrds), Stephen Stills (ex- Buffalo Springfield), e Graham Nash (ex-Hollies), com Neil Young, discípulo de Buffalo.

Depois de 800 horas de gravação e muito estresse, foi lançado o tão esperado disco, que teve grande percussão, com as novas guitarras, mais elaboradas, e um coro mais poderoso, apesar das músicas terem sido gravadas separadamente, cada integrante aparecia no local, na hora que bem entendia e gravava sua parte.

“Carry On” e “Woodstock” são responssáveis por representar o grupo como um todo, enquanto: “Almost Cut My Hair”foi uma exaltação hippie-paranóica de Crosby, a faixa titulo também por Crosby levou 100hs para ser gravada,” Teach Your Children” foi o hit hippie-idealista de Nash, enquanto “Our House” foi o hino a lá Beatles, e “4+20” um blues de Stills, e Young foi responssável por “Helpless”, “Country Girl” e partilho com Stills “Everybody I Love You”

Tracklist

1-Carry On

2- Teach Your Children

3- Almost Cut My Hair

4- Helpless

5- Woodstock

6- Déjà Vu

7- Our House

8- 4+20

9- Country Girl

10- Everybody I Love You

A verdadeira banda de um hit só

The verve - urban hymns (1997)



A banda The Verve concretizou o que o Radiohead temia ao lançar The Bends: Transformou sua chance de ir ao topo em uma verdadeira banda de um hit só.
Composta por Mick Jagger, Keith Richards e Richard Ashcroft a música Bittersweet Symphony levou apenas 4o segundos para elevar a carreira do The verve. Infelizmente, apesar de suas músicas serem cruas e capazes de penetrar na alma das pessoas sem muito esforço, o álbum não alcançou um público muito abrangente. Para piorar os direitos autorais que a banda possuia sobre a música percetenciam ao ex-agante do Rolling Stones.
Algumas de suas canções alcançaram o topo das paradas britânicas como The drugs Don't Work, porém, foram logo deixadas ao esquecimento.
Apesar de doces e ao mesmo tempo agitantes e penetrantes, o The verve não conseguiu diferenciar da mesma maneira que o Radiohead e acabou se tornando outra banda como Snow Patrol, que surge anos depois.
Apesar dos pesares, Urban Hymns possui um espírito pioneiro que desafiou os limites daquilo que as bandas inglesas jamais conseguiram até os anos 90.

1. "Bittersweet Symphony" (Mick Jagger, Keith Richards, Richard Ashcroft) – 5:58
2. "Sonnet" (Ashcroft) – 4:21
3. "The Rolling People" (The Verve) – 7:01
4. "The Drugs Don't Work" (Ashcroft) – 5:05
5. "Catching the Butterfly" (The Verve) – 6:26
6. "Neon Wilderness" (Nick McCabe, The Verve) – 2:37
7. "Space and Time" (Ashcroft) – 5:36
8. "Weeping Willow" (Ashcroft) – 4:49
9. "Lucky Man" (Ashcroft) – 4:53
10. "One Day" (Ashcroft) – 5:03
11. "This Time" (Ashcroft) – 3:50
12. "Velvet Morning" (Ashcroft) – 4:57
13. "Come On" (The Verve) – 15:15

Maybe...you didn't know him at all.

Jeff Buckley - Grace (1994)


Curiosamente encontrado em um "top 10 de cds para não serem ouvidos após terminar o namoro" Grace é o primeiro álbum lançado por Jeff e certamente se encaixa com as referências a ele dado: Melancólico, angustiante e sensível. Felizmente a voz suave do cantor consegue dar às músicas tons otimistas e reconfortantes.
Após uma parceria com o ex-guitarrista da banda Captain Beefheart e outras inúmeras tentativas de tentar diferenciar seu estilo e voz de seu pai, Tim Buckley, surgiu seu primeiro single: Grace. Apesar de sua música não ter vendido tanto quanto o esperado, o seu primeiro (e futuramente último) álbum fez um pequeno sucesso.
Suas regravações como Corpus Chisti Carol e Hallellujah demonstram auto-confiança e tranquilidade ao cantar, surpreendendo até aos adoradores das versões originais.

Canções como So real fogem um pouco da aura depressiva que gira em torno das oitavas alcançadas em suas gravações e deixa-nos aproveitar os arranjos reconfortantes e solos de guitarra.

Grace tornou-se um álbum clássico, porém, deixado para trás com a morte de Jeff, em 1997, afogado. Apesar de curto seu legado musical foi e sempre será de grande importância vital, e que atire a primeira pedra quem não se emocionou ouvindo sua angelical voz.

1. Mojo Pin
2. Grace
3. Last Goodbye
4. Lilac Wine
5. So Real
6. Hallelujah
7. Lover, You Should`ve Come Over
8. Corpus Christi Carol
9. Eternal Life
10. Dream Brother

OK Computer –Radiohead (1997)

Robotical Radical Sentimental Chemistry,

Never forget the aliens.

Sendo uns dos primeiros álbuns do grupo, as músicas de OK Computer certamente se diferem bastante dos “clássicos” atuais da banda, como as canções de In Rainbows, dentre as quais podemos destacar 15 Step, infelizmente inserida na trilha sonora de Crepúsculo. O disco tem um estilo musical psicodélico e robótico, com um tom de sentimentalismo superficial, chegando a lembrar Pink Floyd na década de 60. Por explorar ao máximo a capacidade de cada um de seus integrantes, o álbum pode ser considerado uma das jóias raras do rock simplista, já tendo sido pela crítica da época de seu lançamento. É possível observar a temática intelectualista, típica do grupo, com uma sátira ao cotidiano, de forma não tão intensa, utilizando de elementos dispersos nas letras, que, aparentemente não fazem nenhum sentido real. "No Surprises" é um destaque não apenas pela sua letra intensa, mas também pelo seu clipe “diferentinho”.

Faixas:

*grifadas as que tiveram maior destaque (links no Wikipedia.org)

1.	Airbag
2.	Paranoid Android
3.	Subterranean Homesick Alien
4.	Exit Music (For a Film)
5.	Let Down
6.	Karma Police
7.	Fitter Happier
8.	Electioneering
9.	Climbing Up the Walls
10.	No Surprises
11.	Lucky
12.	The Tourist

~~-Gab!

But I'm a creep, I'm a weirdo

Radiohead - The Bends (1995)
Empolgados e abalados com o sucesso de Creep o Radiohead tentou "suicidar-se": O que aconteceu foi que, com medo de ser mais uma "one hit wonder" a banda arriscou no clichê e na semelhança da música antiga ao mesmo tempo que tentou inovar em alguns pontos, o resultado foi o The Bends.

Os tons melodramáticos e alarmantes que as músicas do álbum possuem dão o toque dançante e depressivo visto anteriormente em seu álbum Pablo Honey e agora repetido em Fake Plastic Trees e High and Dry.
Os solos alucinantes e ao mesmo tempo tranquilos de Johnny Greenwood ressoam em muitas de suas músicas como Black Star, Bullet Proof e Just e encerra o álbum dando um toque falsamente hippie, quase que maquiando um pouco a real interface do grupo.

No fim das contas, The Bends pode ser visto como uma completa confusão de sentimentos e temores que banda transpareceu na época, acalmados, porém, na simplicidade de seu próximo álbum, Ok Computer, aumentando o número de vendas e sendo hoje uma das bandas Inglesas mais conhecidas do mundo por seu rock puro e simplista.

1.	"Planet Telex"	4:18
2.	"The Bends"	4:06
3.	"High and Dry"	4:17
4.	"Fake Plastic Trees"	4:50
5.	"Bones"	3:08
6.	"(Nice Dream)"	3:53
7.	"Just"	3:54
8.	"My Iron Lung"	4:36
9.	"Bullet Proof... I Wish I Was"	3:28
10.	"Black Star"	4:07
11.	"Sulk"	3:42
12.	"Street Spirit (Fade Out)"	4:14

UK Situation, losing control. Let's get Anarchy!

Sex Pistols -Never Mind the Bollocks (Here's The Sex Pistols) -1977

Um tiro certeiro que mudaria certamente o mundo do Punk Rock.

Formada por quatro integrantes revolucionários e fazendo críticas sociais à moda dos rockeiros de verdade, os Sex Pistols, em apenas dois anos de atuação de fato como uma banda, deixaram marcas que não serão superadas com tanta facilidade. Com doze músicas inseridas em um contexto de tensão da Guerra Fria, o álbum faz alusão à liberdade na Inglaterra, contextuando com a insatisfação popular da época, e suas letras foram modeladas cuidadosamente para causar o máximo de impacto possível. O maior destaque da obra provavelmente é Anarchy in the UK, que como o próprio nome diz, mostra o desejo do grupo pela anarquia na Inglaterra, em uma letra simples e melódica (para quem gosta do estilo). Holidays in The Sun chama a atenção por fazer uma menção descarada ao Muro de Berlim, principal símbolo da Guerra Fria, e mesmo se não o fizesse, seria possível identificar a temática da canção apenas observando o jogo de palavras. God Save The Queen é outra música com uma letra pesada em certos aspectos, e interessantíssima. Além de criticar o contexto político da época, a banda faz menção aos defeitos do próprio ser humano, como em Bodies e Liar. Deixando um pouco de lado a temática satírica e considerando mais as apresentações rítmicas e melódicas do álbum, é perfeitamente possível garantir que Never Mind The Bollocks não se trata apenas de mais um disco bonitinho, e sim de um clássico do punk rock e alvo fonte de inspiração pra diversos outros grupos, com seus ritmos variados e letras que se encaixam perfeitamente nos versos, e demonstrando sempre um instinto furioso e em busca de liberdade.

Faixas:

1. Holidays In The Sun

2. Bodies

3. No Feelings

4. Liar

5. God Save The Queen

6. Problems

7. Seventeen

8. Anarchy In The U.K.

9. Submission

10. Pretty Vacant

11. New York

12. E.M.I.

~~posted by -Gab!

The Dark Side of the Moon

(Páginas 302 e 303)
Mason, Gilmour, Waters, Wright e Claire Torry: O que aconteceria se misturássemos essas cinco pessoas com as pressões que sofremos diariamente como tempo, dinheiro, loucura, guerra e morte?
Ansiosa em se desprender dos grilhões psicodélicos o cd The Dark Side of the Moon foi criado em 1973 inspirado no estilo funk rock dos anos 70 surgiu Eclipse; com direito à efeitos sonos em Speak to Me e Breathe e ao lindo vocal de Claire Torry em The great gig in the sky. Somando tudo isso ao sucesso e à crítica direta ao consumisto e aos costumes da era moderna em Money e Time o que temos é mais de um milhão de cds vendidos apenas no Estados Unidos.


Hoje o cd ainda pode ser encontrado e homenageado de diversas maneiras como a regravação do grupo Easy Star All-Stars em Dub Side of the Moon entre outras especulações e teorias (algumas até fora da realidade) com relação ao filme O mágico de Oz

Segue abaixo a tracklist e o link para download do álbum:

1. Speak To Me/Breathe (Breathe In The Air)
2. On The Run
3. Time
4. The Great Gig In The Sky
5. Money
6. Us And Them
7. Any Colour You Like
8. Brain Damage
9. Eclipse

http://thepiratebay.org/torrent/4716997/Pink_Floyd_-_Dark_Side_Of_The_Moon

"A melhor banda de todos os tempos"

1001 discos, 1001 posts.
















Começando pela minha preferida, página 937, por favor.


"O muse se deleita com o ridiculo." é o que você vai ler ao abrir na seguinte página.
O 1001 discos está te recomendando (ao mesmo tempo que está indiretamente estragando) o álbum Black Holes & Revelations, de 2006. O disco (baseado no livro, vejamos bem) tem inspirações em Arquivo X, Radiohead e Prince.

Começando com take a bow que serviu de trilha sonora para Watchman, o álbum Black Holes and Revelations começa bem estilo muse de ser; aproximando-se mais do estilo pop music, supermassive blackhole pode ser encontrada (para a infelicidade de alguns) na trilha sonora de Crepúsculo. Afastando-se mais das novidades trazidas por Hoodoo e pela beleza mais plácida de Soldier's Poem e Invincible, a banda não deixa para trás a influência no álbum Origin of Symmetry de 2001, com Assassin e Knights of Cydonia pendendo para o álbum Absolution de 2003.

Além de ter duas de suas músicas divulgadas ao meio adolescente pelo jogo Guitar Hero da Activision, tornou-se um dos álbuns mais baixados na internet.
"A foto da capa evoca as eminências pardas do apocalipse, condenado em algumas músicas"
Apesar dos pesares, o álbum é ainda, como todos os outros, uma caixinha de rock.

segue abaixo a tracklist e o link para download em torrent:


Black Holes and Revelations
1. Take A Bow
2. Starlight
3. Supermassive Black Hole
4. Map of the Problematique
5. Soldier’s Poem
6. Invincible
7. Assassin
8. Exo-Politics
9. City of Delusion
10. Hoodoo
11. Knights of Cydonia

http://thepiratebay.org/torrent/3971106/Muse_-_2006_-_Black_Holes_And_Revelations