quinta-feira, 29 de julho de 2010

I'm coming out of my cage and i've been doing just fine





The Killers - Hot Fuss (2004)

Em seu primeiro cd, Flowers conseguiu alcançar uma coisa que pouquíssimas bandas conseguem: Reconhecimento. Existe aquele tabu que no começo, a banda tem uma ou outra música boa, e vai construindo sua fama com o passar do tempo, mas esse não é o caso do The Killers.
Mr. Brightside conta a história de um homem que se apaixona por uma mulher que tem caso com vários homens (uma prostituta, para ser mais exato) e de um amor doentio que ele cultiva durante a canção, e se torna explícito na frase "Jealousy, turning saints into the sea".
Smile like you mean it e somebody told me engloba basicamente o mesmo mundo de amor e traição, a qual a segunda fala da ex que troca o suposto Brand por um homem que subestima o seu "potencial".
As outras músicas não fazem muito sentido, mas ainda sim tem o mesmo estilo rockzinho alternativo melodramático que chama um pouco atenção para o perfil dos membros da banda. A guitarra do Dave não possui nada de muito especial, na verdade, nem o baixo do Mark ou a bateria do Ronnie, mas o estilo anos 80 que eles ressuscitaram no novo cd Day and Age (2008) e a voz do Brand (que cá entre nós, é bem linda e bem gay) transforma as músicas do The Killers em um rock de ritmo animadinho e dançante, com letras bem melosinhas.


"Jenny Was A Friend of Mine"
"Mr. Brightside"
"Smile Like You Mean It"
"Somebody Told Me"
"All These Things That I've Done"
"Andy, You're a Star"
"On Top"
"Change Your Mind"
"Believe Me Natalie"
"Midnight Show"
"Everything Will Be Alright"

Re: Love: A Word For Dumb



(The Young Veins)Take A Vacation -2010


Da separação de Panic! At The Disco no ano passado, surgiu uma nova banda, de estilo não menos interessante e não menos adorável, The Young Veins, cujo cabeça é o ex-guitarrista do Panic, Ryan Ross, que provavelmente cansou de ser sombra do vocalista Brendon Urie e resolveu criar sua própria banda, mas isso realmente não vem ao caso, tirando o fato de que Panic! At The Disco sem Ryan Ross definitivamente não é nosso velho e bom Panic, e apesar de New Perspective ser relativamente bom, é sabido que a capacidade de criação de letras do Panic foi toda pro Young Veins, junto com o Ryan Ross.
As letras são meio óbvias e um pouco sem sentido, como o esperado do Ryan, mas são divertidas e meigas. -q E o ritmo é o nosso já conhecido Rock Alternativo, com um piano aqui, um baixo ali, e por aí vai, que na voz amável do Ryan (Ryan, Ryan, Ryan, esse post já deixou bem claro minha idolatria por ele) se torna viciante nas primeiras noventa e cinco vezes que você ouve.
O grupo já lançou um clipe, o da música Change, que não é nada impressionante, mas também não faz mal assistir.
No myspace da banda vocês podem encontrar informações adicionais e ver os integrantes dela :3

Tracklist:

01- Change
02- Take A Vacation!
03- Cape Town
04- Maybe I WIll, Maybe I won't
05- Die Tonight
06- Everyone But You
07- The Other Girl
08- Dangerous Blues
09- Defiance
10- Lie To The Truth
11- Heart Of Mine

quarta-feira, 28 de julho de 2010

I am the iron man!


Black Sabbath - Paranoid (1970)


Apesar das diversas variações musicais, o grupo firmou seus pés na terra do rock como heavy metal, ao lado do Led Zeppelin, e se tornou uma das bandas mais bem sucedidas juntamente com Metallica, Iron Maiden, Deep Purple e Judas priest.
O cérebro (ainda não tão danificado) do Ozzy osbourne pôs-se à funcionar e criou War Pigs, em protesto às torrenciais chuvas de morte que a guerra do Vietnã trouxe a nação norte americana. A mudança radical da bateria de Bill Ward com o tempo marcado pela guitarra de Tony Iommi e o baixo de Geezer trazem à uma música só, tudo que o black sabbath era naquela época: Um
ícone rebelde e "satanista" na visão do público leigo, aumentando ainda mais as especulações sobre o que o black sabbath realmente era.
Iron man, não faz muito sentido (como grande parte das músicas da banda, mesmo) mas a intro com guitarra do Iommi e o baixo do Butler é tão foda, que é o tipo de riff que você poderia ouvir diversas vezes sem cansar, apesar da falta de nexo no contexto de ficção científica da música.
As canções tornaram-se tão polêmicas que grupos como Pantera e The cardigans regravaram suas músicas. As mesmas tem aparições em diversos jogos da Actvision e serviram de base para bandas que viriam a surgir num futuro mais distante, como Nirvana e Queens of the stone age.

1 - War pigs
2 - Paranoid
3 - Panet Caravan
4 - Iron Man
5 - Electric funeral
6 - hand of doom
7 - rat salad
8 - fairies wear boots


segunda-feira, 26 de julho de 2010

Incubus - Monuments and Melodies - 2009




Ao mesmo tempo que Incubus é famoso pra cacete, não consigo entender como o mundo não se apaixonou ainda pela voz linda do lindo do Brandon Boyd. Os caras são completamente porra louca, no começo da carreira, na época do S.C.I.E.N.C.E. (1997), apesar de eles serem classificados como Rock/Metal alternativo, eles tinham um visual bem reggae, eu lembro de assistir o clipe de Certain Shade of Green um tempo atrás e ficar com nojo dos dreadlocks do Brandon. Depois daquela famosa fase "começo de carreira tensão" que 90% das bandas já tiveram, eles lançaram o Make Yourself, e quando saiu o clipe de Drive, ele tava mais lindo que nunca, derreti ouvindo a voz dele. A música é muito boa, é mais calminha, se for comparar com Megalomaniac ( a crow left of the murder), mas não foge do estilo de Incubus. Acho que uma das poucas coisas que me incomodam na banda é que eles tem um estilo nos cds, mas tocando ao vivo eles são diferentes. Quer dizer, não que eles estejam faltando com qualidade, porque na verdade eles são perfeitos. O vocal tem aquela mania de tocar um bongo antes da música, da mesma maneira que alguns tem mania de fazer uns solinhos de guitarra, só pra deixar o público ansioso. E isso me lembra a fase "reggae" deles.
Nesse mesmo Cd ainda tem Pardon me, I miss you, e make yourself, que se você for ver, são bem parecidas. Tem aquele comecinho calmo, ai o refrão tem as guitarrinhas do Mike Einziger, e depois volta a bateria do Jose Pasillas, e depois a guitarra, e ainda com o vocal lindão do Brand. No meio disso, o baixo do Dirk Lance e aquelas distorções do dj Chris Kilmore.


Onde eu quero chegar com toda essa explicação, é que o Monuments and Melodies não é um álbum exclusivo, e sim uma coletânea das melhores músicas desse grupo californiano, que incluí, ainda, músicas de Morning View , A Crow Left of the Murder, Light Grenades e Hiatus. São dois cds com vinte e seis músicas no total, e pra quem tem preguiça de baixar álbum por álbum, ou não conheça ainda o trabalho da banda, vale a pena conferir. (e eu recomendo as músicas Oil and Water, Look Alive, megalomaniac, Drive, Anna Molly e Neither of us can see)

All hail Britannian Rock



Klaxons, Myths of The Near Future (2007)


Do Wikipédia: “Klaxons é uma banda britânica de indie-rock, é uma das bandas-fenômenos da cena atual de bandas independentes. Curiosamente, de uma brincadeira feita pelos seus integrantes, seu estilo sonoro se intitulou "new rave".”

Com o estilo de rebeldes bonitinhos do indie, Klaxons apresenta uma mistura de psicodelia e distorção em meio às letras divertidas e sem sentido, com refrões bem definidos e ritmos melódicos, em contrapartida ao estilo um pouco agressivo do instrumental. A soma é impressionante, tornando suas músicas chamativas e que levam o ouvinte a “viagens” quase tanto quanto Pink Floyd e afins. É certamente um tipo bem diferentão de música, e Gravity’s Rainbow fez parte da trilha sonora do jogo Tony Hawk's Project 8.

Os clipes são meio “wtf” mas valem à pena de se ver, e o meu favorito é o de As Above, So Below.

(Por enquanto só lançaram um álbum, mas ainda em 2010 prometem trazer um novo, Surfing The Void)

Ta aí mais uma dica do Tongo Bongo pro planeta Terra ;*

E segundo nossa colaboradora Porcupine, Klaxons é "balansante".

Tracklist:

  1. "Two Receivers
  2. "Atlantis to Interzone"
  3. "Golden Skans"
  4. "Totem on the Timeline"
  5. "As Above, So Below"
  6. "Isle of Her"
  7. "Gravity's Rainbow
  8. "Forgotten Works"
  9. "Magick"
  10. "It's Not Over Yet
  11. "Four Horsemen of 2012

domingo, 11 de julho de 2010

Hate

ALL YOU NEED IS HATE

The Delgados é uma banda de rock escocesa muito amor, e de gravadora própia, a Chemical Underground que foi essencial no lançamento de outras bandas escocesas como Arab Strap e Mogwai.
Apesar da banda me lembrar intestino, fica longe de ser uma merda. Coming in from the cold e child killers são minhas faixas preferidas.
Aquelas melodia gostosa e mimimi que eu gosto.
E mais: não faz sentido ouvir o cd sem ler a tradução.
E eles afirmam, diferente dos beatles, que ''all you need is hate''. Bem ousado, né? Achei também. =]
Taí, esse cd que eu super amo:
http://www.mediafire.com/?wqhmm2mmjge#1