sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Everyone knows anything goes



Red Hot Chili Peppers - By The Way (2002)Véspera de feriado e fim de ano me fazem lembrar desse blog, pois é, peço eternas desculpas por tê-lo abandonado tantas vezes, mas acaba que fazer resenha é mais complicado do que a gente pensava, né? Também não vou ficar aqui prometendo o impossível, mas posso dizer que de vez em quando eu venho aqui agraciá-los com as minhas maravilhosas dicas (ha ha.) (Nota para a parcela ínfima de leitores escassos e gringos inusitados que surgem ali no mapinha de visitantes no canto do blog)

Ora, o BTW é o oitavo álbum de estúdio da banda e, na primeira semana do lançamento, vendeu só 282,000 cópias. Teve gente e crítico que desceu a lenha porque o cd era mais melódico, diferente, por exemplo, de Blood Sugar Sex Magic e One Hot Minute. Tudo bem, vamos aceitar que aeroplane, coffee shop e one big mob são realmente boas, apesar de "incrível" presença do Dave Navarro na banda. Eu levaria pedradas se eu disser que ele não tocava nada, mas tendo o John fazendo praticamente todo o trabalho ao escrever as linhas de baixo e guitarra, é óbvio que a direção da banda iria mudar, ora ou outra. Tudo bem que esse não era seu álbum de estréia, mas ele meio que "saiu da casca", principalmente com seus back vocals delícia haha. O próprio John declarou "writing By the Way was one of the happiest times in my life." Ou seja, aceitem que o álbum é bom ao extremo.

Não preciso dizer que a versão ao vivo das músicas dele também são incríveis, né? Dica, procurem o vídeo de Can't Stop em Slane Castle, provavelmente a melhor apresentação deles.
Mas paremos de divagar sobre o quão incrível o John é, e o quão triste estou sem a presença dele no vindouro cd do RHCP.

As músicas foram quase todas (se não todas) escritas pelo Anthony, e ele se esforçou para colocar mais sentimento e sentido nas letras, então quem ouve By The Way não vê sentido algum, todavia a guitarra do John e o baixo do Flea (que sobressaem a bateria do Chad, que apesar de imperceptível, faz um contraste de peso).
No hanking das músicas "gays" tem Dosed, Don't Forget Me e I Could die for You (que eu chorei ouvindo quando eu tinha só 8 anos, pois é.) Mas vamo combinar, com o Anthony cantando
"I could die for you.
Oh this life I choose." pra você, quem não chora? Me deixa iludida, achando que ele morreria POR MIM. haha.
Ai no meio disso tudo tem Midnight (que é o título do post, aliás), que não faz o menor sentido e que não combina nada com o álbum, mas que é boa do mesmo tanto, tem aquele estilo mais calminho, não chega perto de Road Trippin, é mais agitada que Porcelain, mas a letra é menos depressiva.
Daê depois de tanta música calma-pra-ouvir-na-estrada você se depara com Trow Away your Television, que foi considerada por muitos a melhor música ao vivo deles (Slane Castle, as always). É só ver como baixa echu no John quando ele toca.


Cabron, pra mim, é imparcial. Não sei se posso chamar aquilo de riff, meu conhecimento "guitarrístico" é mínimo, mas posso dizer que se é um riff, é bom; Mas só. Acho o resto da música um tanto okay.
Não obstante, posso classificar Tear na mesma categoria, e por mais que o refrão tenha uma melodia bonita, acho ela meio canseira, não sei se ela entraria na categoria música-calma-pra-ouvir-na-estrada. (Mas venhamos e convenhamos que os solos do John perdidos na música sempre deixam elas melhores.)
Mas voltemos à Can't Stop. Gente, QUE MÚSICA É ESSA? Quando o John morrer ele vai pro céu, certeza. No Slane Castle o back vocal dele quase me faz ter um AVC, e ele tocando... Ele tudo. E o Flea lindo e pirando igualmente. A versão de estúdio é igualmente incrível, e eu tenho uma paixão excepcional pelo clipe.


Agora, divaguemos por Venice Queen, aliás, sem divagar, apenar vejam e entendam.


Acho que eu não consegui expressar em palavras a grandeza dessa banda. Mesmo com todos os altos e baixos, os problemas constantes (que no passado eram mais acentuados) com drogas, com membros bizarros (leia-se Navarro) e com a saída de outros tão importantes, acho que a gente não pode e nunca vai descartar a idéia de que RHCP fez parte da vida de muitas gerações, desde o Freaky Styley até o Stadium Arcadium. Ainda é possível creditar alguma chance ao novíssimo membro Josh Klinghoffer ? Díficil, mas não impossível; E não me venha falar de Nirvana (okey senhor @Lithium ?), que eu não estou nem aí pra uma banda onde o vocal acha legal sair por ai se matando (?). Grunge é o caral**, por que bom mesmo é uma banda que existe há 30 anos e consegue a proeza de não perder a qualidade musical. Rezemos também para que o John pense mais nos fãs egoístas dele e volte para o Red Hot, certo? Certo!
Amém!




4 comentários:

  1. Mas que texto brilhante! Concordo em gênero, número e grau! Mas quero fazer um adendo: Cabron é legal pq parece música havaiana, uma vibe meio lilo stitch. ALOHA!

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  2. brigada *-*


    UASHUASHUHASUHAUSHUHSA ah, sei lá, não é uma música que eu ouço e penso "NUH!"
    mas okay =D

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