sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Kings of Something or Other

Depois de muito sofrer com datas e afins, resolvi regular meus horários e aparecer nessa joça toda sexta-feira, então, é.


(porque parecer o Robert Plant é o que rola)

Aha Shake Heartbreak (2004-2005)
A família Followill chegou ao mundo em 2002 com seu single Holy Roller Novocaine e logo atraiu a atenção das gravadoras inglesas. (Vale lembrar que eles são norte americanos). Os garotos são de Tennesse, mas tem um sotaque texano que dava às músicas um toque divertido, não se assemelhava ao folk, mas algum estilo country devido suas origens (e por isso eles tem um estilo de Southern Rock).
O primeiro álbum foi o Youth and Young Manhood, que os levou ao topo com os singles Molly's Chambers, Morning Light e Happy Alone. O engraçado da trajetória da banda é que, na maioria dos casos, a banda começa ruim e vai melhorando, como em uma escada. MAS o KOL é diferente. O primeiro álbum é destruidor, eles tem (ainda) o estilo Southern, meio rock de garagem, bem trash e que você quase não ouve a voz do Caleb e/ou entende o que ele diz. O problema foi que a banda foi nessa escala onde, com a fama, eles acomodam sabe? Nos últimos álbuns parecia que eles gravavam qualquer coisa, como um contrato com a gravadora onde eles deveriam lançar um álbum em tal data. Bom exemplo disso são os shows atuais deles, onde sobem no palco e tocam sem a menor desenvoltura, show do kraftwerk tem mais animação.
Mas voltemos ao Aha Shake que foi lançado na época que você ouvia kings of leon sem ter vontade de vomitar.
O rock deles não é pesado, mas também não é indie rock; muitos classificam como rock alternativo, mas como eu sempre acho que em rock alternativo toda banda é igual, não encaixo eles lá. (Já que esse álbum é completamente único.)
Falemos de Four Kicks. Primeiro eu devo admitir que eu não entendo o que ele diz nessa música, mas eu acho o máximo como é impossível seguir o que ele canta, mesmo sabendo a letra. A voz do Caleb tem um tom que eu não consigo explicar, mas o acompanhamento que o Matt faz com a guitarra te deixa com vontade de pular e batucar no ar com as suas baquetas invisíveis.
Kings of the Rodeo é especial, foi a primeira música deles que eu ouvi e foi amor à primeira vista. Eu ouvia ela váaaaarias vezes seguidas, achava a letra o máximo e repetia "let the good times roll", mal dá pra perceber que o ritmo é quase o mesmo a música toda.
Taper Jean Girl você percebe quando vê Paranóia. Na verdade eu tenho a impressão que essa é a música que se encaixa em QUALQUER filme; Sim, até naquela cena de O Iluminado.
Day Old Blues é outra que eu custei entender o que eles falam, mas quando saquei que era "Day old day old" me senti um gênio, cantava isso quase que o tempo todo. A música é toda melancólica e depressiva e te faz querer parar de ouvir, até ele começar a cantar a TAL parte do Day Old Day Old, e fica um bom tempo falando só isso; haha, mas descrição à parte a música tem aquelas parte que são super diferentes do estilo deprê que deixam ela tão boa, e encaixa perfeitamente com o repertório, que é quase todo de músicas mais animadas.

Daê que esse cd é extramamente recomendável, e, a não ser que você não conheça as músicas anteriores, você até pode baixar Only By the Night, de 2008. É um cd bom, não digo que é descartável, mas o estilo música gay pra remixar e tocar em todo lugar não cola em onze faixas, então não é aconselhável para o ouvir o dia todo, porque cansa.
Come Around Sundown, que saiu mês passado, bom... Eu não vou me pronunciar porque eu ouvi no máximo meia dúzia de músicas, todavia estou completamente desgostosa com eles, então fingirei que esse álbum não existe, mas o que é a opnião de uma reles fã quando se têm críticos que acham lindos a cara de moços ricos e chatinhos que eles exibem? Enquanto eu ouço Knocked Up (Because of the times) me despeço de vocês com um adeus frio e uma dica de banda que só consegue tirar o ** da reta até 2007, e rezo para que o ego deles caia na real, porque aqui se vai mais uma tiete.

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